A diminuição da população de tubarões só pode, obviamente, resultar em alarmantes desastres ecológicos. Dados divulgados pela revista Science e pelo Discovey Channel mostraram que espécies normalmente caçadas por tubarões estão se proliferando e, dessa forma, gerando desequilíbrios nos ecossistemas. É o caso das arraias focinhos-de-boi, que estão dizimando a população de vieiras da costa atlântica dos Estados Unidos. A diminuição de vieiras, por sua vez, está provocando sérios prejuízos na indústria pesqueira norte-americana.
Mesmo os navios e barcos que não pescam tubarões
costumam aproveitar alguma coisa do bicho: as barbatanas.
O motivo?
A sopa de barbatana é considerada uma iguaria em algumas partes do mundo, especialmente na China, onde é servida em celebrações e ocasiões especiais. Mas o que acontece com o resto do corpo? É jogado ao mar.
O motivo?
A sopa de barbatana é considerada uma iguaria em algumas partes do mundo, especialmente na China, onde é servida em celebrações e ocasiões especiais. Mas o que acontece com o resto do corpo? É jogado ao mar.
A palavra tubarão foi mencionada pela primeira vez em 1569 pelo marinheiro John
Hawkins, que exibiu uma espécie trazida dos mares do Caribe e o chamou de
tubarão. A partír de então, todos da espécie ganharam esse nome. Antigamente,
eles eram chamados de cachorro do mar.
Os tubarões são parentes das arraias.
Das 480 espécies, apenas 30 atacam seres humanos. A média de ataques de tubarões contra humanos é de 70 a 100 ao ano no mundo inteiro. O número de vítimas fatais é de 15.
Existem mais de 480 espécies de
tubarões. A menor é o
tubarão-pigmeu (com apenas 10 cm) e a maior (que pode chegar a inacreditáveis 15
metros e 20 toneladas), o tubarão-baleia.
O tubarão é uma das espécies
marinhas mais primitivas, com mais de 200 milhões de anos.
Por falar em
tubarão-baleia, você sabia que esse gigantesco animal se alimenta apenas de
plâncton?
Os tubarões possuem audição e olfato superior aos dos seres
humanos. Eles são capazes de sentir o cheiro de uma gota de extrato de peixe num
raio de 2.000 metros, além de que conseguem cheirar uma gota de sangue em 100
partes de água. Tem também a capacidade de ouvir sons longínquos e captar sete
vezes mais tonalidades de cores do que nós.
Tubarões não tem ossos. Ao
invés de ossos, eles possuem cartilagem.
Formada por escamas placóides,
a pele do tubarão é resistente e áspera.
Tubarões são capazes de viver
até 60 anos.
Algumas espécies possuem o fígado enorme. O fígado é
responsável por cerca de 10% de todo o seu peso. Já foram encontrados tubarões
com fígado de 1,5 metros de comprimento, e cerca 1 metro de largura.
Considerado um dos mais perigosos, o tubarão-branco pode medir 7,1 metros, pesar três toneladas e comer cerca de
seis quilos de carne por dia. Leões marinhos, focas, golfinhos e povos (não
humanos) são os seus pratos prediletos.
Os tubarões são resistentes (ou
quase resistentes, para falar a verdade) ao cancro. Dos 12 tipos de tumores
descobertos em tubarões, apenas três são malignos. Apesar de intrigados, os
cientistas suspeitam do tecido cartilaginoso. Como não possuem vasos sanguíneos,
eles liberam algum tipo de substância que impede a alimentação dos tumores.
Segundo a FAO (Agência da ONU para Alimentação e Agricultura) entre 50 e
100 milhões de tubarões são mortos anualmente, grande parte por navios
pesqueiros. Isso significa que morrem 11 milhões desses animais para cada ataque
contra seres humanos.
A “indústria” da barbatana de
tubarão é milionária. Um quilo de barbatana pode chegar a mil dólares em alguns
restaurantes de Honk Kong.
O consumo de tubarões na China mexe com a
indústria pesqueira do mundo todo. Pode parecer inacreditável, mas ela é
responsável pela matança anual de 280 mil tubarões só no Brasil. Segundo
os biólogos, a matança generalizada de tubarões pode levar algumas espécies a
extinção em poucos anos. A população de tubarões-cabeça-chata, por exemplo,
diminuiu 99% na costa atlântica dos Estados Unidos. Os tubarões-tigre e
tubarões-martelo diminuíram 97%.
Se tem pavor de dar de caras com
um tubarão durante as suas férias na praia, vai aí uma última informação: a
possibilidade de cruzar com algum deles é quase nula e a de ser atingido por um
raio ou morrer em virtude de picadas de abelhas é maior do que a de ser mordido
por um tubarão.
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