domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
De bicicleta
“A bicicleta é uma extensão tecnológica do corpo humano que, de acordo com uma geometria de círculos e de linhas rectas, constitui um meio de ... Ler mais
Abecedário e atividário
"Mar" é o novo livro de André Letria e Ricardo Henriques. Os autores apresentam-no como um "atividário", ou seja, um livro que junta atividades e um abecedário sobre o mar. A edição é da pato lógico.
a de alforreca, b de bússola, c de caravela, são algumas das palavras de "mar".
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
O tigre na rua e outros poemas
Falámos deste tigre AQUI |
O tigre na rua
Pensei muito: como é que apareceu um tigre na rua?
pensei pensei,
pensei pensei,
pensei pensei,
pensei pensei,
soprou o vento neste momento,
e eu esqueci o pensamento.
Por isso continuo sem saber como é que na rua terá aparecido um tigre.
Daniil Harms
in O tigre na rua e outros poemas
tradução - Nina e Filipe Guerra
pensei pensei,
pensei pensei,
pensei pensei,
pensei pensei,
soprou o vento neste momento,
e eu esqueci o pensamento.
Por isso continuo sem saber como é que na rua terá aparecido um tigre.
Daniil Harms
in O tigre na rua e outros poemas
tradução - Nina e Filipe Guerra
Para conhecer outros poemas, podes.. FOLHEAR AQUI |
Como se reproduzem as abelhas
Isabella Rossellini é a modelo e atriz iltaliana que escreveu, dirigiu e atuou exibindo uma interessante pesquisa sobre o comportamento reprodutivo animal de maneira científica, divertida e bastante visual.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Cromos da História de Portugal
A partir desta semana, o Expresso inicia a oferta da coleção Reis de Portugal. Durante seis semanas serão distribuídos com o semanário um poster, uma pasta arquivadora, 35 fichas e ainda o respetivo conjunto de 35 cromos autocolantes.
sábado, 22 de setembro de 2012
O Outono chega hoje!
O Outono chega sábado ao hemisfério norte, pelas 15h49, onde vai ficar por quase 90 dias, fazendo-se acompanhar, nos primeiros dias em Portugal, por alguma instabilidade meteorológica e ameaça de chuva. Leia mais...
Perdido e Achado - lançamento na GATAfunho
Clica na imagem para ampliar.
Amanhã, pelas 16h, na livraria da GATAfunho, ali ao Chiado, em Lisboa, vão todos andar à procura de um pinguim muito especial, que queria muito fazer um amigo...
A partir do delicioso álbum Perdido e Achado, de Oliver Jeffers, editado pela Orfeu Negro.
"Bisblioteca"... AQUI
Festival do Livro no Porto
Clica na imagem para ampliar.
Quem estiver no Porto, lá perto ou na disposição de lá ir, não pode perder o Festival do Livro, que começa já hoje e se prolonga até domingo.
Há contadores de histórias, a esquina da poesia, teatro, oficinas para crianças, lançamento de livros, danças e cantares de Miranda do Douro...
Nos Jardins do Palácio de Cristal e na Biblioteca Almeida Garrett, com entrada livre.
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Desenhos a giz - António Torrado e Cristina Malaquias
Vejam lá para o que lhe deu!
No primeiro dia de aulas, antes de a professora chegar, o Joca foi para o quadro fazer desenhos.
Pegou no giz, suspirou fundo e pôs-se a desenhar o que lhe vinha à ideia. E o que lhe vinha à ideia?
Ora! A praia, o mar, os toldos, a piscina, a esplanada, os pinheiros, a bola a saltar, aquele piquenique na serra, enfim, o tempo bom das férias, tudo o que lhe lembrava as férias, que tinham acabado tão depressa.
O Joca suspirou de novo. Estava na aula, diante do quadro, diante do seu desenho das férias. Felizmente que a professora tardava a chegar...
Mas a olhar para o seu desenho com tanta coisa dentro, mesmo assim parecia que faltava nem ele bem sabia o quê. Que seria, que não seria?
Quando não se sabe, o melhor é indagar. Ir ver de perto. Foi o que o Joca fez. Saltou para dentro do quadro.
Cá temos o Joca no meio do seu desenho. Passou pela praia, molhou os pés nas ondas baixinhas, andou por aqui e por ali e, já cansado de estar sozinho, subiu até uma casa ao fundo, uma casa muito bonita, por sinal. Foi subindo pelo quadro adiante...
Passou pela piscina vazia. Passou pela esplanada sem ninguém. Passou pela clareira do piquenique desabrigada... Passou por todas as recordações das férias, que o ventinho do Outono começava a varrer. Até podemos confessar que o Joca sentiu um poucochinho de frio, e assim uma vontade de se abrigar, de se acolher a uma casa, onde o frio não chegasse. Ah! Mas aproximava-se da tal casa. Aquela casa... Aquela casa lembrava-lhe outra casa. Qual seria?
Vejam afinal como são as coisas. A casa era uma escola e, na escola, havia um lugar à espera do Joca. Tocava a campainha para o começo das aulas. Que ninguém se admire. Estamos no tempo delas.
E o Joca não se admirou. Afinal as férias vão dar à escola. Está certo.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Cinema Garrett - Vergílio Alberto Vieira e Anabela Dias
SINOPSE: Colectânea poética onde se reúnem 17 poemas percorridos pelo mesmo amor pela Póvoa do Varzim, espaço de eleição do poeta, neste livro revisitam-se e recriam-se algumas das imagens de marca da cidade, captadas pela memória afectiva de Vergílio Alberto Vieira.
Assim, algumas paisagens, personagens, actividades e locais emblemáticos são alvo de particular atenção, constituindo mote poético para a criação textual, mas também para a nostalgia e para a emoção que perpassa os textos.
Frequentador assíduo da cidade durante décadas, Vergílio Alberto Vieira propõe aqui uma viagem no tempo e no espaço, passando em revista todo um conjunto de memórias significativas e marcantes.
A cultura e gentes da Póvoa, a sua ligação ao mar e à religião, as praias e os veraneantes colam-se aos textos, recriando, com auxílio das ilustrações - muito simples e sugestivas - um universo particular.
Desta vez, Cinema Garrett é o livro do mês no Cata Livros, com magníficos poemas de Vergílio Alberto Vieira e ilustrações de Anabela Dias. Sigam por aqui para uma leitura virtual e desfrutem dos jogos elaborados à sua volta.
domingo, 16 de setembro de 2012
Gigões & Anantes - Livraria em Aveiro
Uma livraria que abriu em Aveiro e cujo nome é uma merecida homenagem a António Pina.
Gigões e Anantes
Gigões são anantes muito grandes.
Anantes são gigões muito pequenos.
Os gigões diferem dos anantes porque
uns são um bocado mais outros são um bocado menos.
Era uma vez um gigão tão grande, tão grande,
que não cabia. – Em quê? – O gigão era tão grande
que nem se sabia em que é que ele não cabia!
Mas havia um anante ainda maior que o gigão,
e esse nem se sabia se ele cabia ou não.
Só havia uma maneira de os distinguir:
era chegar ao pé deles e perguntar:
Mas eram tão grandes que não se podia lá chegar!
E nunca se sabia se estavam a mentir!
Então a Ana como não podia
resolver o problema arranjou uma teoria:
xixanava com eles e o que ficava
xubiante ou ximbimpante era o gigão,
e o anante fingia que não.
A teoria nunca falhava porque era toda
com palavras que só a Ana sabia.
E como eram palavras de toda a confiança
só queriam dizer o que a Ana queria.
MANUEL ANTÓNIO PINA
O Têpluquê e outras histórias
sábado, 15 de setembro de 2012
José Eduardo Agualusa - biografia
Estudou agronomia e silvicultura no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa.
Colaborou com o jornal português Público desde a sua fundação; na revista de domingo desse diário (Pública) assinava uma crónica quinzenal.
Atualmente, escreve crónicas mensalmente para a revista portuguesa LER e semanalmente para o jornal angolano A Capital.
Realiza o programa A Hora das Cigarras, sobre música e poesia africana, difundido na RDP África.
Colaborou com o jornal português Público desde a sua fundação; na revista de domingo desse diário (Pública) assinava uma crónica quinzenal.
Atualmente, escreve crónicas mensalmente para a revista portuguesa LER e semanalmente para o jornal angolano A Capital.
Realiza o programa A Hora das Cigarras, sobre música e poesia africana, difundido na RDP África.
É membro da União dos Escritores Angolanos.
Em 2006 lançou, juntamente com Conceição Lopes e Fatima Otero, a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa. A sua obra encontra-se traduzida em mais de vinte idiomas.
Numa entrevista, o escritor responde a pergunta, "Quem é o Eduardo Agualusa?": "Quem eu sou não ocupa muitas palavras: angolano em viagem, quase sem raça. Gosto do mar, de um céu em fogo ao fim da tarde. Nasci nas terras altas. Quero morrer em Benguela, como alternativa pode ser Olinda, no Nordeste do Brasil."
Perguntado se se diverte escrevendo, Agualusa explica: "Escrever me diverte, e escrevo também, porque quero saber como termina o poema, o conto ou o romance. E ainda porque a escrita transforma o mundo. Ninguém acredita nisto e no entanto é verdade.".
Perguntado se se diverte escrevendo, Agualusa explica: "Escrever me diverte, e escrevo também, porque quero saber como termina o poema, o conto ou o romance. E ainda porque a escrita transforma o mundo. Ninguém acredita nisto e no entanto é verdade.".
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