sábado, 30 de março de 2013

Anita em 3D na televisão

Anita em 3D na televisão

Desde o seu lançamento em Portugal, em 1965, que a colecção de contos da Anita teve um sucesso incontornável junto das camadas mais jovens.

Anita fez a sua estreia no pequeno ecrã, no Canal Panda. A personagem que encantou crianças portuguesas durante quase 50 anos vai estar disponível em três dimensões, uma experiência que deverá trazer alegria a pais e filhos. 















 




 
 



 

Satoe Tone

A ilustradora japonesa Satoe Tone ganhou o IV Prémio Internacional de Ilustração na Feira de Bolonha - Fundação SM.
 




























quinta-feira, 28 de março de 2013

2013 Cartaz para o Dia Internacional do Livro Infantil


 
Maria João Worm, vencedora do Prémio Nacional de Ilustração do ano passado, é a autora do cartaz para o Dia Internacional do Livro Infantil.

Planeta Tangerina, parabéns!

A Planeta Tangerina foi distinguida em Bolonha com o Prémio de melhor editora europeia na área do infantil e juvenil.
 


A notícia correu depressa e pode ser lida aqui e aqui.

domingo, 24 de março de 2013

Leituras Comestíveis

Receita da massa do pão:
Ingredientes:
2 tabletes de fermento para pão
1 colher de chá de sal
200ml de leite morno
2 ovos levemente batidos
2 colheres de sopa de manteiga sem sal em temperatura ambiente
600g de farinha de trigo
2 colheres de sopa de açúcar
1 gema para pincelar

Modo de Preparo:

Num recipiente médio, esfarele o fermento e misture com o sal até ficar líquido. Misture o leite morno e reserve.

Numa tigela grande, coloque a farinha (reserve uma parte do total para polvilhar a mesa e usar se for necessário) e o açúcar, misture bem. Junte o leite com fermento, os ovos e a manteiga e misture bem com uma colher de pau.

Transfira para uma superfície polvilhada com farinha de trigo e trabalhe bem a massa, amassando e incorporando mais farinha, se necessário, até desgrudar das mãos e ficar uma massa bem lisa. Cuidado para não colocar muita farinha – conforme a gente amassa, a manteiga vai derretendo e a meleca vai desgrudando das mãos naturalmente, então é melhor ser comedido.

Deixe a massa descansar na tigela coberta por um pano por uns 20 minutos para relaxar um pouco o gluten, daí fica mais fácil formar os pãezinhos, trançar ou fazer bichinhos com a massa. Coloque os pães numa assadeira (não precisa untar) e deixe dobrar de volume, cobertos com um pano. Pincele com a gema batida.

Asse por 20 minutos em forno preaquecido a 150°C, aumente para 180°C e asse por mais 10 minutos.


 



sábado, 23 de março de 2013

Problema de Páscoa

O Coelhinho que não era de Páscoa

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vivinho era um coelhinho. Branco, redondo, fofinho.
Todos os dias Vivinho ia à escola com seus irmãos.
Aprendia a pular, aprendia a correr...
Aprendia qual a melhor couve para se comer.

Os coelhinhos foram crescendo, chegou a hora de escolherem uma profissão.
Os irmãos de vivinho já tinham resolvido:
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu pai.
- Eu vou ser coelho de Páscoa, como o meu avô.
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu bisavô.
E todos queriam ser coelhos de Páscoa,
como o trisavô, o tataravô, como todos os avôs.
Só Vivinho não dizia nada.

Os pais perguntavam, os irmãos indagavam:
- E você Vivinho, e você?
- Bom – dizia Vivinho – eu não sei o que quero ser.
Mas sei o que não quero: Ser coelho de Páscoa.

O pai de Vivinho se espantou, a mãe se escandalizou e desmaiou:
- OOOOOHHHHH!!!

Vivinho arranjou uma porção de amigos:
O beija-flor Florindo, Julieta a borboleta, e a abelha Melinda.

- Onde é que já se viu coelho brincar com abelha?
- Os irmãos de Vivinho diziam.
Os pais de Vivinho se aborreciam:
- Um coelho tem que ter uma profissão.
Onde é que nós vamos parar com essa vadiação?

- Não se preocupem – Vivinho dizia
– estou aprendendo uma ótima profissão.
- Só se ele está aprendendo a voar – os pais de Vivinho diziam.
- Só se ele está aprendendo a zumbir – os irmãos de Vivinho caçoavam.
Vivinho sorria e saía, pula, pulando
para se encontrar com seus amigos.

O tempo passou. A Páscoa estava chegando.
Papai e Mamãe Coelho foram comprar os ovos para distribuir.
Mas as fábricas tinham muitas encomendas.
Não tinham mais ovinhos para vender.
Em todo lugar a resposta era a mesma:
- Tudo vendido. Não temos mais nada...
O casal Coelho foi a tudo que foi fabrica da floresta.
Do seu Antão, do seu João, do seu Simão, do seu Veloso, do seu Matoso,
do seu Cardoso, do seu Tônio, do seu Petrônio, seu Sinfrônio.
Mas a resposta era sempre a mesma:
- Tudo vendido seu Coelho, tudo vendido...
Os dois voltaram pra casa desanimados.
- Ora essa. Isso nunca aconteceu...
- Não podemos despontar as crianças...
- Mas nós já fomos a todas as fábricas. Não tem jeito, não...
Os irmãos do coelhinho estavam tristes:
- Nossa primeira distribuição... Ai que tristeza no coração!...

Vivinho vinha chegando com Melinda.
- Por que não fazemos os ovos nós mesmos?
- É que nós não sabemos.
Coelho de Páscoa sabe distribuir ovos. Não sabe fazer!
- Pois eu sei – disse Vivinho- Eu sei.
- Será que ele sabe? – disse o Pai?
- Ele disse que sabe – disseram os irmãos.
- Ele sabe, ele sabe – disse a mãe.
- E como você aprendeu? – perguntaram todos.
- Com meus amigos. Eu não disse que estava aprendendo uma profissão?
Pois eu aprendi a tirar o pólen das flores com Julieta e Florindo.
E Melinda é a maior doceira do mundo. Me ensinou a fazer tudo o que é doce...

A casa da família Coelho virou uma verdadeira fábrica.
Todos ajudavam: Papai Coelho, Mamãe Coelha e os coelhinhos...
e os amiguinhos também: Florindo o beija-flor, a borboleta Julieta e
a abelha Melinda, a maior doceira do mundo.
E era Vivinho quem comandava o trabalho.
E quando a Páscoa chegou, estavam todos preparados.
As cestas de ovos estavam prontas.

E os pais de Vivinho estavam contentes.
A mãe de vivinho disse:
- Agora, nosso filho tem uma profissão.
E o pai de Vivinho falou:
- Cada deve seguir a sua vocação...


Os Ovos Misteriosos - Luísa Ducla Soares e Manuela Bacelar


 

Dia de Ajudar a Colónia de Rio Tinto



Acção de Solidariedade no Modelo de Rio Tinto nos dias 23  e 24 de Março de 2013.

Os nossos amiguinhos agradecem.

Haverá peças para venda, livros, sabonetes, pratos...
:) aproveitem os preços baixos e ofereçam a alguém na Páscoa:)

quinta-feira, 21 de março de 2013

As Árvores e os Livros - Jorge Sousa Braga e Cristina Valadas



As árvores como os livros


têm folhas e margens lisas ou recortadas,


e capas (isto é copas) e capítulos


de flores e letras de oiro nas lombadas.



E são histórias de reis, histórias de fadas


as mais fantásticas aventuras,


que se podem ler nas suas páginas,


no pecíolo, no limbo, nas nervuras.




As florestas são imensas bibliotecas,


e até há florestas especializadas,


com faias, bétulas e um letreiro


a dizer: «Floresta das zonas temperadas».



É evidente que não podes plantar


no teu quarto, plátanos ou azinheiras.


Para começar a construir uma biblioteca,


basta um vaso de sardinheiras.
 
 
Jorge Sousa Braga, Herbário

Assírio & Alvim, 1999













 

Quem me compra um jardim com flores? - Cecília Meireles







 
Quem não tiver espaço pode fazer um jardim miniatura... AQUI

Flores - Sophia de Mello Breyner


Era preciso agradecer às flores

Terem guardado em si,

Límpida e pura,

Aquela promessa antiga

Duma manhã futura.





sábado, 16 de março de 2013

O Meu Papá é Grande, Mas... - Coralie Saudo, Kris Di Giacomo



É uma história contada ao contrário, onde os papéis de pai e filho estão invertidos.

"O meu papá
é grande, é forte...
Mas todas as noites
é sempre a mesma coisa...
E começa assim:
"Não quero ir para a cama!"

A ideia de ler uma história
nunca falha. O papá vem
sentar-se ao meu colo.
Para dizer a verdade, ele é um bocadinho pesado
e forte. Além disso, já me habituei.
O problema é que quando a história
acaba tenho de lhe dizer:
"Agora, vamos para a cama, querido papá!"

O meu Papá - Rascal e Émile Jadoul



O meu Papá é grande! Lê grandes jornais. Tem grandes sapatos, grandes ferramentas! Isso não o impede de às vezes também ser pequeno!

Dia do Pai - Lurdes Breda



In "Para Ti, Pai" de Lurdes Breda e André Caetano editado pela GATAfunho.

Lê mais... AQUI

Dia do Pai


Houve uma altura em que o meu pai era o homem mais alto e mais forte do meu mundo.
Tenho saudades.