quarta-feira, 21 de março de 2012

Poema inédito de Rui Zink

Minha pátria, minha língua
Linha pátria, minha míngua
Juro-te, se fores minha gramática
Eu serei tua sintaxe.
É que, em ti, gosto de tudo
Dos sons, dos ecos, da surdez
Até das tuas rimas fáceis
Em extáse, em extáse.
Certo, nem sempre nos entendemos
Desgosto quando dizes atempadamente
E tu enxofras com os meus isso é suposto.
Mas não tem mal
Um dia, num presente distante
Voaremos juntos a uma ilha deserta
Lá cantarás só para mim
E eu, enfim (prometo que sim)
Calar-me-ei de vez
Só para ti.
Seremos não mais uma língua
e seu falante
Tão só uma palavra (uma palavra simples)
e o seu não menos discreto
amante.

De que cor são as árvores?











Escolhe a tua clicando num destes links:

 https://picasaweb.google.com/114265899517933936671/DiaDaArvore#





A árvore generosa

Texto e ilustração: Shel Silverstein


“ Era uma vez uma árvore que amava um menino.”

Era uma vez uma Árvore que amava um menino. E todos os dias, o menino vinha e juntava as suas folhas. E com elas ... ler mais...

Não percam a oportunidade de folhear... AQUI!

Atividades exploratórias, Aqui.

terça-feira, 20 de março de 2012

Dia da Poesia, da Árvore e da Água... e a chegada da Primavera!

Ser Professor
Ser professor é ser artista,
malabarista,
pintor, escultor, doutor,
musicólogo, psicólogo...
É ser mãe, pai, irmã e avó,
é ser palhaço, estilhaço,
espantalho, bagaço...

É ser ciência, paciência...
É ser informação,
é ser acção.
É ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser sol.

Incompreendido?... Muito.
Defendido? Nunca.

O seu filho passou?...
Claro, é um génio.
Não passou?
O professor não ensinou.

Ser professor...
é um vício ou vocação?
É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo de
AMANHÃ.

AMANHÃ
os alunos vão-se...
e ele, o mestre, de mãos vazias,
fica com o coração partido.
Recebe novas turmas,
novos olhinhos ávidos de
Cultura
e ele, o professor,
vai despejando
com toda a ternura,,
o Saber, a Orientação
nas cabecinhas novas que
amanhã.
luzirão no firmamento da
Pátria.
Fica a Saudade...
a Amizade.
O pagamento real?
Só na Eternidade.


Autor desconhecido