A propósito do Dia do Pai, aqui fica a história de Danny, um rapaz que perdeu a mãe quando era bebé e contou sempre com o pai para que lhe ensinasse tudo o que de mais importante uma criança precisa para poder enfrentar o mundo e ser feliz.
É mecânico e ambos vivem numa modesta caravana.
Danny fala do pai e de si próprio, logo nas primeiras páginas, assim:
“Acho que transferiu para mim todo o amor que sentia pela minha mãe. Durante os meus primeiros anos de vida, nunca conheci um momento de infelicidade nem estive doente.”
Há-de descobrir-lhe mais tarde alguns defeitos.
Roald Dahl avisa os leitores:
“À medida que forem crescendo, hão-de aprender, tal como eu aprendi naquele Outono, que nenhum pai é perfeito. Os adultos são criaturas complicadas, cheias de esquisitices e segredos. Uns têm esquisitices mais esquisitas e segredos mais secretos do que outros, mas todos eles, incluindo os nossos pais, têm duas ou três manias secretas escondidas na manga que, por certo, vos deixariam de boca aberta caso as descobrissem.”
Uma mania secreta do pai vai conduzi-los a várias aventuras, mas sempre numa atmosfera comovente de partilha e ternura.
(Texto divulgado na edição do Público de 19 de Março, página Crianças.)
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