quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
domingo, 20 de dezembro de 2015
sábado, 19 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Kalandraka - Dia 19, bazar de Natal em Matosinhos
Sala 34, Rua Alfredo Cunha nº37
Matosinhos
(em frente à Biblioteca Florbela Espanca e à Câmara Municipal de Matosinhos)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
domingo, 13 de dezembro de 2015
O Natal do Pequeno Pintarroxo
Faltava uma semana para o Natal e o Pequeno Pintarroxo estava a ficar muito entusiasmado. Lavou e passou a ferro sete fatinhos quentes para os dias frios que se aproximavam.
Vestiu o seu fato branco e saiu para patinar no lago.
Pelo caminho, encontrou o Sapo.
— Tenho tanto frio! — exclamou o Sapo. — Podias ajudar-me?
O Pequeno Pintarroxo deu ao Sapo o seu fatinho branco.
— Ainda tenho seis fatos — pensou ele, enquanto o Sapo se afastava feliz, saltando.
Seis dias antes do Natal, o Pequeno Pintarroxo vestiu o seu fato verde e precipitou-se lá para fora, para brincar na neve.
Ao longo do caminho apareceu o Ouriço.
— Estou gelado! — queixou-se ele.
O Pequeno Pintarroxo deu ao Ouriço o seu fato verde.
— Ainda tenho cinco fatinhos — pensou ele, acenando um adeus ao seu amigo espinhoso.
Cinco dias antes do Natal, o Pequeno Pintarroxo vestiu o seu fato cor-de-rosa, e foi à procura de minhocas.
Ainda não tinha ido muito longe quando a Toupeira apareceu.
— Brrrrrrr! O solo está muito duro para escavar, e eu estou gelada! — queixou-se ela.
Por isso, o Pequeno Pintarroxo deu o seu fato cor-de-rosa à Toupeira. Ficava-lhe um pouco apertado, mas a Toupeira não se importou. Estava linda e quentinha.
— Ainda restam quatro fatos — pensou o Pequeno Pintarroxo.
Quatro dias antes do Natal, o Pequeno Pintarroxo vestiu o seu fato amarelo e voou até ao cimo do enorme carvalho onde se sentou e encontrou o Esquilo.
— Tenho tanto frio que não consigo dormir! — resmungou o Esquilo.
O Pequeno Pintarroxo entregou-lhe o seu fato amarelo.
— Agora já só tenho três fatos — pensou ele, enquanto o Esquilo adormecia.
Três dias antes do Natal, o Pequeno Pintarroxo vestiu o seu fatinho azul.
Estava a fazer voos picados através das nuvens quando viu o Coelho na colina.
— Estou com tanto frio que sinto os dentes a bater! — tiritava o Coelho.
O Pequeno Pintarroxo deu ao Coelho o seu fato azul.
— Bom, ainda me restam dois — disse ele para si próprio, enquanto o Coelho continuou alegremente o seu caminho.
Dois dias antes do Natal, o Pequeno Pintarroxo vestiu o seu fato roxo e lá foi a saltitar ao longo da margem do rio.
Mesmo à beirinha do rio estava a Lontra com o seu bebé. Estava muito infeliz.
— O meu bebé está adoentado! — disse ela.
O fatinho roxo do Pequeno Pintarroxo ficava mesmo bem ao Bebé Lontra, e fê-lo sentir‑se logo melhor.
— Ai, meu Deus, agora já só tenho um fatinho — pensou o Pequeno Pintarroxo.
No dia anterior ao Natal, o Pequeno Pintarroxo vestiu o seu último fato, um quentinho, cor de laranja. Andava ele a passear e a assobiar há algum tempo quando encontrou uma minúscula ratinha, a tiritar de frio no jardim. O Pequeno Pintarroxo sentiu tanta pena dela que despiu o seu último fato de lã e colocou-o por cima das orelhinhas geladas dela.
Agora era já tarde e véspera de Natal. A neve caía e o Pequeno Pintarroxo não tinha nada quentinho para vestir. Não havia ninguém por ali que pudesse ajudá-lo, e a casa ficava longe. Acomodou as penas o melhor que pôde e aconchegou-se com um ar desprotegido num telhado coberto de neve.
Em breve adormeceu. Nem sequer os sinos do trenó o acordaram. Ou o estalar da neve debaixo de duas botas pretas e pesadas.
Umas mãos grandes formaram uma conchinha, pegaram no Pequeno Pintarroxo e envolveram-no numa barba branca e macia.
— Era melhor vires comigo, meu rapaz! — riu uma voz áspera mas alegre.
— Este é o generoso pequenito de quem te tinha falado — disse o homem à sua mulher.
— Então tem de receber um presente bem especial! — respondeu ela.
E com o Pequeno Pintarroxo abrigado e confortável no seu colo, a senhora pôs-se a trabalhar…Puxou um fio de um grande e brilhante casaco vermelho, e com ele tricotou um minúsculo fatinho.
Era o tamanho perfeito para um passarinho.
— Estou muito orgulhoso de ti — disse o homem, com um sorriso. — Deste todas as tuas roupas quentes para ajudar as outras pessoas. Sabes o que é o espírito natalício! Agora, chegou a vez do teu presente. Este fato é muito, muito especial. Vai manter-te quentinho para sempre, e quando alguém olhar para ti, o fato vai aquecê-lo também!
O Pequeno Pintarroxo estava muito feliz. Chegara a hora de partir, de novo cruzando os céus, enquanto o sol se levantava e beijava a terra. O seu peito brilhava, tão vermelho quanto o nariz de uma rena. Muito em breve estaria em casa.
— Feliz Natal! — gritou o homem enquanto desaparecia a voar.
— Adeus e muito obrigado! — respondeu também o Pequeno Pintarroxo.
Era a manhã de Natal. Meninos e meninas abriam os presentes…O Pequeno Pintarroxo voou até ao ramo mais alto. Vestia orgulhosamente o seu novo fato vermelho. E cantou docemente para desejar a todos um Feliz Natal!
Jan Fearnley
Little Robin’s Christmas
London, Egmont, 2013
(Tradução e adaptação)
sábado, 12 de dezembro de 2015
Diário das Emoções - Anna Llenas
Anna Llenas, autora de “Diário das Emoções” diz que seu livro “transforma e melhora suas emoções por meio da criatividade”.
Alegria, tristeza, raiva, medo, calma... Emoções tão presentes em nosso dia a dia, mas ao mesmo tempo tão difíceis de serem definidas – e, algumas vezes, difíceis até de serem sentidas. Você sabe diferenciar a maneira como expressa cada uma delas? Quais alterações causam no seu corpo?
A raiva e a alegria, por exemplo, compartilham uma mesma forma de expressão: o aumento do ritmo cardíaco. Já o medo e a raiva têm a mesma função: a sobrevivência – a raiva nos levando a responder prontamente àquilo que nos ataca e o medo fazendo com que passemos a agir com mais prudência.
Em 'Diário das emoções', a arteterapeuta Anna Llenas ensina, passo a passo, como identificar, reconhecer e expressar essas emoções, tudo por meio de atividades que o ajudarão a se conectar com seus sentimentos através da imaginação.
Pegue suas canetas, seus lápis de cor e o que mais achar interessante e se prepare para fazer uma viagem de autoconhecimento com altas doses de diversão.
Violeta Lópiz vence ILUSTRARTE 2016
Do Chile ao Japão, dos EUA à Austrália, da China ao Irão, mais de 1700 ilustradores de 72 países registaram-se na 7ª edição da ILUSTRARTE. Os trabalhos foram avaliados por um júri internacional formado por Serge Bloch (ilustrador, francês), Juanjo Oller, (editor e ilustrador, espanhol), Johanna Benz (ilustradora, alemã, vencedora da ILUSTRARTE 14) e Joana Astolfi (editora e designer, portuguesa).
Os comissários são Eduardo Filipe e Ju Godinho. O ilustrador convidado é Serge Bloch e a escritora homenageada Alice Vieira.
Dois núcleos adicionais completam o festival: Alice Vieira, um olhar sobre a obra de uma das mais celebradas escritoras portuguesas para a infância e juventude e Serge Bloch, uma exposição monográfica sobre a obra de um dos grandes autores da ilustração e design internacionais contemporâneos.
VENCEDORA DA EDIÇÃO DE 2016
A ilustradora espanhola Violeta Lópiz vence o Prémio Ilustrarte 2016, com o livro "Amigos do Peito", com texto de Cláudio Thebas, e editado em Portugal pela Bruaá (2014).
As originais ilustrações de Violeta Lópiz juntam-se ao texto poético de Cláudio Thebas para nos guiar ao longo de um passeio pelo bairro onde vive uma criança, cruzando praças, edifícios e amigos de cujo nome completo nunca se lembra: “Amigo não tem apelido, amigo tem endereço!” As imagens de Violeta Lópiz conseguem criar uma empatia imediata com o leitor ao revelar as ligações entre lugares, pessoas e afectos.
No blogue picturebook makers, a autora explica todo o processo de concretização do livro, que incluiu passar uma temporada em Portugal.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Participa e ganha livros - Minutos de Leitura
Com um livro a cada dia, o Natal chega mais depressa...
A Minutos de Leitura irá sortear um livro diferente todos os dias até ao Natal. Para se habilitar a ganhar (Regras), basta carregar em participar no respectivo dia e responder a uma simples pergunta...
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Escrita Criativa
Ajuda o Pai Natal a fazer um bolo de Natal.
Não te esqueças de colocar:
- ingredientes
- preparação
- apresentação (imagem)
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
domingo, 6 de dezembro de 2015
sábado, 5 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Escrita criativa
Clicar na imagem para ampliar.
◇ Ajuda o Pai Natal a fazer um acróstico com o seu nome.
Não te esqueças que um acróstico é um jogo de palavras, que
consiste em iniciar cada verso com uma letra de uma palavra escrita
verticalmente. Ou seja, a partir das letras dessa palavra criam-se outras
palavras ou pequenas frases.
P
A
I
N
A
T
A
L
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
O pinheiro de Natal
O Natal já estava por toda parte, nas lojas, na televisão, em algumas casas enfeitadas com lâmpadas que acendiam e apagavam, deixando as noites alegres à espera do dia tão festejado, principalmente pelas crianças, que sonhavam com seus presentes natalícios.
Músicas de Natal ecoavam nas lojas, na televisão, e na casa de Afonsinho.
Dona Amélia sua mãe, já queria um pinheiro para a árvore de Natal de 2011.
- Preciso do pinheiro de Natal, dizia a mãe de Afonsinho. Vá com seu irmão até o pinheiral, e cortem o mais bonito que acharem.
- Vamos correndo Afonsinho, vamos logo dizia Paulo, seu irmão caçula.
- Não posso correr minha perna não ajuda, você sabe disso...
Andando com passos apressados, Afonsinho olhava seu irmão Paulo que corria para o pinheiral, carregando um facão.
Por que minha mãe não me levou para tomar a vacina contra a paralisia? Será que ela não sabia, pensava ele.
Hoje carrego este aleijão, que não me deixa correr, e que todos na escola riem de mim, menos a tia Maria, que compreende o meu problema, e me defende dos colegas.
Um pinheiro de Natal! Mais um pinheiro que seria cortado e depois do Natal jogado no lixo, pensava Afonsinho...
Ele ficava tão lindo! Suas lâmpadas faiscavam e coloriam a sala. Seu perfume exalava por toda a casa, e eu sentia que o Natal tinha cheiro de pinheiro.
Paulo já havia chegado ao local e gritava:- Anda logo, venha escolher o pinheiro para ser a árvore deste Natal.
- Vou deixar o facão aqui debaixo deste pinheiro, e você corta um deles para a mamãe, gritava Paulo, que já corria morro abaixo.
Antes de eu chegar ao local, Paulo já tinha corrido até um campinho de futebol que ficava nas imediações, e já jogava com os meninos uma pelada.
Olhei os meninos jogarem, e senti vontade de ter as pernas fortes como as do Paulo, para poder jogar futebol também.
Sentei-me à sombra de um pinheiro, e fiquei a olhar as outras árvores para poder escolher uma delas.
Cortar uma arvorezinha pequena e linda, que missão a minha... Elas pareciam tão felizes ali naquele lugar, sentiam o sol aquecer-lhes as folhas, o vento que vinha de longe, refrescava-lhes as folhas, e contava-lhe os segredos de lugares onde não podiam estar...
Olhou vários pinheiros, viu alguns de porte muito grandes, outros muito pequenos, e se encantou com um deles.
Foi até o local, e preparou o facão para dar o primeiro golpe, mas antes de fazê-lo ouviu uma voz que lhe falou:
- Por que você vai me cortar? Deixe-me ficar no meio dos meus irmãos, sentindo e vivendo com a natureza cada dia em meu habitat. Aqui sou feliz!
- Não sou um pinheiro igual aos meus irmãos, sou aquele pinheiro que esteve lá pertinho de Jesus quando ele nasceu, enfeitei a gruta de Belém.
- Hoje, estou em missão, vim hoje até aqui para falar-lhe...
- Como pode um pinheiro falar? Acho que estou a ouvir coisas...
- Sim eu estou falando com você Afonsinho, estou aqui numa missão, que depois do nascimento de Jesus eu fui incumbido por ele. Escolho alguém de alma pura e bondosa, que sai à procura de um pinheiro para cortar, e com ele armar sua árvore de Natal.
- Você foi a pessoa escolhida por Deus para ouvir a minha estória.
- Eu estava em Belém, nasci no caminho onde todos os pastores passavam para chegarem até a gruta onde nasceu o Salvador, e ouvi a conversa deles, quando se dirigiam até lá para adorar o Salvador.
- Eu também queria ir, mas minha perna..., ou meu tronco, estava plantado, sem poder me mover. Entretanto meu coração me pedia para me aproximar da gruta. Eu queria levar algo, um presente, de minha natureza de árvore ao pobrezinho, que nascia numa manjedoura.
- Só o que eu podia oferecer, era o perfume de minhas folhas, a essência que eu recebera de Deus, e que poderia perfumar o local.
- Minhas folhas se conservavam verdes, apesar do frio, e eu era quase uma exceção naquele ambiente onde o branco da neve cobria os morros, campos e os telhados das casas. Tudo era neve, e até minhas folhas estavam em parte cobertas de neve.
- Tanto que eu queria ter folhas maciinhas, para que a mãe do Salvador pudesse forrar a manjedoura com elas, mas elas eram pontiagudas, e iriam ferir a pele delicada daquela criança recém nascida.
- O frio era intenso, não havia flores naquela época, mas o meu perfume se espalhava por toda a parte, mas meus olhos não viam o Salvador, contava o pinheiro ao Afonsinho.
- De meu tronco escorriam gotas de resina, que desciam como lágrimas de tristeza, e elas perfumavam ainda mais o ar frio, que era levado pelo vento até a gruta onde nascera o menino, que eu ouvira chamar-se Jesus.
- Você pode andar Afonsinho, apesar de uma de suas perninhas ser mais fininha que a outra, pode levar seu corpinho, mesmo com dificuldade para todo lugar, e pode pensar com mais profundidade sobre as coisas...
Nisto chegou um tatuzinho que tinha seu buraco ao lado do pinheiro, e entrou na conversa.
- Meus amigos, escutei a conversa e resolvi participar dela. Deixei a minha toca, mas antes tomei cuidado, e verifiquei que você Afonsinho é um bom menino, e não vai usar seu facão contra mim. Sou um tatu bola, e sou revestido de placas grossas, que me protegem contra meu predadores. É minha carapaça de proteção.
- Ao nascer não tenho a tal carapaça, sou recoberto com uma pele delicada, igual ao do Menino, sobre o qual conversam, mas depois ela vai endurecendo, e se torna dura e me serve de proteção.
- Olhe Afonsinho, como o tatuzinho, Jesus nasceu com a pele delicada, depois não teve armadura que o protegesse dos inimigos, e nem queria tal proteção, porque sua missão era salvar a humanidade. Ele, como filho de Deus, que nasceu numa gruta, tão pobrezinho, poderia ter escolhido um castelo, e ser filho de reis...
- Como um tatuzinho, uso de uma proteção, me enrolo todo e fico como uma bola, e assim o meu inimigo não consegue me pegar...
- Mas, você pinheiro, fica sem proteção, esperando na época do Natal ser cortado e enfeitado, ficando nas salas todo iluminado, admirado por todos, disse o tatuzinho
- Mas como você conseguiu chegar até à gruta de Belém, meu amigo pinheiro, perguntou Afonsinho? Estou ansioso para saber.
- Um anjinho que por ali passava, que só tinha uma asa, andando sem poder voar como os seus irmãos, já cansado, sentou-se debaixo de mim, e encostou-se em meu tronco, disse o pinheiro.
Sentiu a minha tristeza, quando uma gota de resina perfumada caiu em sua cabecinha.
- Por que choras meu irmão pinheiro? Estás tão verde, que nem parece sentir a friagem da noite. Sou um anjinho aleijado, nasci sem uma asa, coisa que ainda não entendo... Deus podia ter consertado, mas não o fez, por um motivo que ainda estou a refletir... O anjinho emocionado relatava ao pinheiro a sua deficiência, sem entender o por quê...
- Meus irmãos já estão a cantar ao Menino Jesus, mas não podendo voar, eu vou andando devagar, orando, refletindo sobre a grandeza do acontecimento, e oferecendo a minha dificuldade como uma oração ao Deus Menino.
- Minha deficiência me dá um tempo maior para observar as coisas ao meu redor, conversar com você, poder sentir sua aflição e tristeza, por um motivo que desconheço.
- Eu choro porque queria ver o Menino Jesus, a quem você vai caminhando para visitar, sem poder voar. Se voasse já estaria lá, disse o pinheiro.
O pinheiro contava ao Afonsinho sua história, e ele ouvia com muita atenção.
- Hoje é Natal, amigo pinheiro, vou presenteá-lo com alguns poderes que ainda tenho, e você irá ver o querido e esperado Menino Jesus, disse o anjinho.
- Ah! Meu amigo pinheiro e meu amiguinho tatuzinho, estou curioso para ouvir o resto de sua história, conte-me logo, disse Afonsinho ao pinheiro.
- O anjinho que estava encostado em meu tronco disse-me:
- Segure-se bem pinheiro, para que seus galhos não escapem, que vai ventar forte... Agarre-se no seu sonho, e suas seivas irão acelerar seu coração de árvore, de pinheiro que quer adorar Jesus...
Um vento forte veio de algum lugar, não sei de onde e me carregou até pertinho da gruta de Belém.
O anjinho aproveitou a carona, e agarrado num galho meu, chegou voando comigo, onde me finquei ao lado da gruta de Belém.
- Agora meu amigo pinheiro, olhe para o céu, disse o anjinho.
- Olhando para o céu, vi estrelas que vinham caindo, e quando chegavam às pontas de meus galhos se seguravam, e ficavam piscando intermitentes...
- Alguns passarinhos enrolaram em meus galhos cipós floridos, trazidos não sei de onde para enfeitarem o meu verde...
- Do lugar de onde eu estava podia ver a mãe sorrindo de alegria ao amamentar o filhinho Jesus, seu pai adorando a cena, e um burrinho e uma vaquinha aquecendo com seus bafos o Menino Jesus.
- Soube pelo anjinho, que a mãe se chamava Maria, e o pai José. Os pastores ajoelhados adoravam o pobrezinho de Belém, ao som do canto dos anjos que entoavam:
- “Paz na Terra aos homens de boa vontade”!
- Querido Afonsinho, vi o anjinho aleijado, sem uma das asinhas, ser abraçado por Maria, e o Menino Jesus sorria-lhe, agradecendo todo o esforço que fez para chegar até a gruta de Belém...
- E ouvi Maria falando:- “Que perfume delicioso, você não está sentindo querido anjinho”? Sinto que é perfume de pinheiro.
Afonsinho emocionado, abraçava o tronco do pinheiro, e passava suas mãos sobre a couraça do amigo tatuzinho, com muita emoção dizendo-lhes:
- Não vou cortar você pinheiro, para enfeitar o nosso Natal, vou contar à minha mãe tudo o que ouvi, e iremos arranjar um pinheiro artificial, bem como perfume artificial de pinheiro para espalhar pela sala no Natal.
- Meu aleijão será um motivo para refletir sobre a minha vida e a minha missão. Não ficarei mais triste, e nem reclamarei mais de minha deficiência, aprendi com o anjinho sem asa...
- Nem criarei uma couraça como você, amiguinho tatu, para me defender dos predadores, usarei outros meios, como: o amor, a paciência, a oração que farei neste Natal ao Menino Jesus, falando-lhe e agradecendo-lhe tudo o que sou, e recebi de Deus, para viver a minha missão...
- Cadê o pinheiro de Natal? Perguntou Paulo, que chegava correndo do campinho de futebol.
- Ele está no meu coração, o nosso pinheiro está vivo dentro de mim, e ficará aqui no pinheiral enfeitando a natureza, que comemora junto com os homens o Natal de Jesus!
- Mamãe compreenderá porque não cortei um pinheiro para ser nossa árvore de Natal, quando ouvir a história que vou lhe contar...
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Dia do Pijama
A Aranha Delicada (Livro 2015)
Quando a Maria, a Milu e o papagaio Quincas procuram, no jardim, uma pedra para levar para a escola, encontram uma bela aranha com pintas cor de cereja.
Nesse instante, a Maria começa a sentir-se ligada àquela pequenina e delicada criatura, e será esse sentimento que irá permitir-lhe, mais tarde — e sempre com a ajuda da Milu e do Quincas —, enfrentar um perigo que ameaça a vida da família, da escola e do país.
Tudo começa quando os três amigos ouvem um monstro barulhento no seu quarto que alarga, rapidamente, a sua ação malfazeja a todo o lado...
Escrita para pequenos e gente grande, A ARANHA DELICADA é uma deliciosa história sobre a importância da amabilidade na nossa vida.
Os livros das quatro histórias podem ser adquiridos na "Loja dos Abraços"... AQUI
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
O Livro Sem Bonecos
Sinopse:
De uma simplicidade extrema e uma admirável imaginação, O Livro Sem Bonecos provoca o riso de cada vez que é aberto. As crianças irão pedir para ouvir uma e outra vez. O Livro Sem Bonecos proporciona uma experiência de muita alegria e partilha - incutindo nas crianças a poderosa ideia de que a palavra escrita pode ser uma interminável fonte de prazer e diversão.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
domingo, 1 de novembro de 2015
A casa que voou - Davide Cali e Catarina Sobral
Sinopse: Chegar a casa depois de um dia de trabalho e encontrá-la a voar.
Ora aí está uma situação aborrecida. O que fazer? A quem pedir ajuda?
Já se sabe que as casas não vêm com manual de instruções, mas mesmo que isso acontecesse, será que alguém se lembraria de incluir um capítulo sobre casas voadoras?
Esta história é sobre esse raro fenómeno: uma casa que, sem mais nem menos, decide descolar. E como para casos raros a solução nunca está à mão, e nem mesmo ao pé, o dono desta casa não sabe o que fazer.
Por onde começar quando a nossa casa levanta voo? Bombeiros? Polícia? Gabinete de Facilitação e Segurança na Aviação Civil?
Nada fácil, mesmo. As casas, como tudo o que é importante e essencial na nossa vida, não se devem perder de vista.
sábado, 31 de outubro de 2015
Hoje sinto-me...
Hoje sinto-me…
Invisível, talvez? Ou mais para minúsculo? Será que um pouquinho espacial?
Qual palavra define melhor como eu me sinto hoje?
Palavras podem até ter super poderes, mas... ler mais
Cinco Abóboras Pequeninas
.Cinco abóboras pequeninas, juntinhas em cima da cerca estavam.
Sorrindo e cantando, a noite das bruxas festejavam.
Prometeram a si mesmas que com nada se assustavam!
Mas nisso elas se enganavam!
.Cinco abóboras pequeninas, juntinhas em cima da cerca estavam.
Sorrindo e cantado, a noite das bruxas festejavam.
Passou um fantasma e pôs-se a gritar carrapato, carrapato...
Uma caiu e ficaram só quatro.
.Quatro abóboras pequeninas, juntinhas em cima da cerca estavam.
Sorrindo e cantado, a noite das bruxas festejavam.
Passou um bruxa a gritar carrapatez, carrapatez !
Uma caiu e ficaram só três.
.Três abóboras pequeninas, juntinhas em cima da cerca estavam.
Sorrindo e cantando, a noite das bruxas festejavam.
Chegou o Drácula e pôs-se a gritar Uhúas, Uhúas!
Uma caiu e ficaram só duas.
.Duas abóboras pequeninas em cima da cerca estavam.
Sorrindo e cantando, a noite das bruxas festejavam.
Chegou uma Múmia a mumiar ... outra fugiu a saltar.
Só uma conseguiu ficar.
.Uma abóbora pequenina em cima da cerca estava.
A sorrir e cantar, a noite das bruxas estava a festejar.
Chegaram as crianças a correr a a saltar, a última abóbora caiu...
E não restou mais nenhuma para contar.
Adaptação para português de Helena Gonçalves
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
2º Colóquio Internacional Ler e Ser
Após o enorme sucesso da primeira edição, a AJUDARIS, em parceria com o Centro de Formação Júlio de Resende e com o apoio da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto e de Bragança, a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, o Colégio Efanor, a Universidade Católica, a Câmara Municipal de Gondomar, Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura, tem a honra de anunciar o II Colóquio Internacional Ler e Ser: pontes para o futuro, que se realizará nos dias 30 e 31 de outubro de 2015, no Multiusos de Gondomar – Sala de Ouro e que congregará representantes das áreas que melhor se cruzam com os princípios e os objetivos da AJUDARIS.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
2 sugestões de leitura para o halloween
Sinopse: Esta aventura começa no Café Mistério, espaço estranhíssimo situado na rua principal da pequena aldeia onde as gémeas, o Pedro, o Chico e o João, mais os seus famosos cães Faial e Caracol, julgavam que iam passar um fim-de-semana pacato. Mas afinal depararam-se imediatamente com uma série de enigmas encadeados. Ao tentar decifrar um, surgia logo outro! A certeza de que naquela aldeia havia segredos ocultos reforçou-se mal transpuseram os muros da velha «Casa da Coruja». Marcas intrigantes, sinos repicando a meio da noite sem ninguém lhes tocar, figuras na parede que pareciam conter mensagens em código... Só mesmo um grupo com muita imaginação se arriscaria a fazer certas experiências, pois ninguém sabia ao certo aonde poderiam ir parar!
Ana Maria Magalhães nasceu em Lisboa a 14 de abril de 1946, no seio de uma enorme família onde as crianças ocupavam o primeiro lugar. Iniciou a atividade docente como professora de História de Portugal em 1969, em Moçambique. A par de uma intensa actividade no domínio da educação, estreou-se como escritora de livros infanto-juvenis em 1982.
Isabel Alçada nasceu em Lisboa a 29 de maio de 1950, sendo a mais velha de três irmãs. Em 1976 optou por seguir carreira como professora de Português e História. A par de uma intensa atividade no domínio da educação, estreou-se como escritora de livros infanto-juvenis em 1982.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
2 sugestões para o Dia das Bruxas
Bruxas, caveiras, gatos pretos, fantasmas, abóboras, cemitério, monstros, feitiçarias, velas e morcegos. São alguns dos símbolos do Halloween ou Dia das Bruxas – como é conhecida entre nós – uma tradição marcadamente americana. A sua origem remonta ao povo celta, que acreditava que, no dia 31 de outubro, os espíritos dos mortos voltavam aos seus lares para visitar os familiares e guiá-los ao mundo do além.
Pese embora o facto de não existir uma tradição tão forte no nosso país, certo é que esta festividade acaba por contagiar as crianças e os jovens que, entusiasticamente, se deixam envolver por este mundo misterioso, sombrio e até assustador. Tudo, do terror à diversão, leva a uma enorme curiosidade de conhecer e entrar no espírito tenebroso do Halloween.
Para ajudar a celebrar esta época, deixamos aqui a sugestão de alguns livros para que todos os leitores, dos mais pequeninos aos mais crescidos, possam viver esta festa, num verdadeiro ambiente fantasmagórico:
O Grande Livro das Bruxas & Feiticeiros, de José Viale Moutinho e Fedra Santos, Afrontamento
Sinopse:
Ora aqui está, rapaziada,
Um livro de meter medo.
São bruxos e feiticeiras,
Bailando sem orquestra, à luz das suas fogueiras!
Um de nós conta as histórias. Todas elas de estarrecer!
O outro faz os desenhos.
Para melhor se poder ver!
O primeiro é grandote, lá isso é,
e chama-se Zé!
A segunda anda a ver se medra,
come pastéis de nata e chama-se Fedra!
«Parece mentira mas é verdade: Bat Pat é um morcego que tem medo do escuro. É o morcego mais medricas que vocês já conheceram e «fala pelos cotovelos» mas é impossível não gostar dele. Na verdade, é muito divertido e mete-se em cada aventura que… só lido!
O Tesouro do Cemitério e Bruxas à Meia-Noite são as duas primeiras histórias publicadas em Portugal. Pois é, o Bat Pat é escritor e a sua especialidade são os livros de terror, aqueles que falam de bruxas, fantasmas, cemitérios e coisas verdadeiramente assustadoras. Os seus amigos são a Rebecca, o Martin e o Leo. A Rebecca adora aranhas, ratos e sapos, o Martin é o intelectual do grupo e o Leo, tão ou mais medricas do que o Bat Pat, não perde uma oportunidade que seja para dizer: «e se petiscássemos qualquer coisa?». É com eles que Bat Pat vai investigar o mistério da estranha sombra (será um fantasma?) que anda a rondar os túmulos do cemitério e o curioso caso das casas invadidas… pela chaminé!
A história do livro Bruxas à Meia-Noite é igualmente medonha. O dia estava a raiar e Bat Pat tinha acabado de cair no sono. De repente, um grito de arrepiar acordou o morcego. Era uma velhinha estranha a vender maçãs. Hummm, pensou ele, enquanto se lembrava da bruxa má da história da Branca de Neve, esta velhinha é estranha. E era mesmo. A pérfida bruxa Amanita andava à procura de um aprendiz e levara Rebecca para o seu antro…
E agora? Uma coisa é certa, Bat Pat só tem medo do escuro, de mais nada…»
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Alguém abraça esse porco-espinho
Receita mágica da bruxinha - escrita criativa
Sugestão: Ela adora abóbora. |
Texto 1: Pesquisa e transcreve uma receita que agrade à bruxinha. Na apresentação oral terás que justificar a escolha.
Texto 2: Segundo as histórias que conhecemos as bruxas utilizam ingredientes que são estranhos à nossa alimentação, por exemplo escama de dragão, dente de morcego, unhas de ... Com muita imaginação inventa uma poção super bruxolástica.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Festival Amadora BD
Quim e Manecas
O centenário dá o mote para o festival amadora bd, que começa hoje e é dedicado à presença da criança na banda desenhada.
a programação completa pode ser consultada aqui.
Festival Folio em Óbidos
Neste fim-de-semana inaugura a exposição "PIM!" - mostra de ilustração para imaginar o mundo", de homenagem à maria keil e que reúne trabalhos de 50 ilustradores, entre os quais andré da loba, catarina sobral, ana biscaia, bernardo carvalho e afonso cruz, que receberá o prémio nacional de ilustração 2014 (pelo livro "capital").
O destaque vai para a programação dedicada ao livro para a infância e para a ilustração, com curadoria de mafalda milhões.
Podem espreitar o Programa AQUI
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Luísa Ducla Soares - biografia
Maria Luísa Bliebernicht Ducla Soares de Sottomayor Cardia nasceu em Lisboa no dia 20 de Julho de 1939. Tem dedicado a sua vida à escrita e à investigação e divulgação da literatura para a infância e juventude.
Cresceu rodeada de histórias. O pai contava-lhe adivinhas, lengalengas e trava-línguas e Luísa devorava os livros de escritores clássicos, principalmente Eça de Queiroz e Júlio Verne, cujas obras desencadearam o seu gosto pela leitura e pela escrita.
Começou a contar histórias para crianças, ainda jovem, para entreter um dos irmãos, dez anos mais novo, que não gostava dos livros que existiam para a sua idade.
Licenciou-se em Filologia Germânica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Durante a época da faculdade, esteve ligada ao grupo da revista Poesia 61 que pretendia fundar em Portugal uma escola poética experimentalista.
Embora já publicasse poemas em revistas e jornais desde 1951, foi em 1970 que publicou a primeira obra, um livro de poemas intitulado Contrato. Iniciou a sua atividade profissional como tradutora, consultora literária e jornalista, tendo sido directora da revista de divulgação cultural Vida.
Em 1972 publicou o primeiro livro para crianças, A história da papoila, que marcou o início da sua actividade como autora e estudiosa de literatura para a infância e juventude e lhe valeu o Grande Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho, do Secretariado Nacional de Informação (SNI), o qual recusou por razões políticas.
Durante quatro anos (de 1972 a 1976), participou no suplemento infantil do Diário Popular“O Doutor Sabichão” e mais tarde no “Sábado Popular” onde foram divulgados vários contos seus. Alguns foram cortados pela Censura e não chegaram a ser publicados. Aconteceu com o conto O soldado João, história sobre a guerra colonial que acabaria por ser editado mais tarde, em livro.
‘Escola é lugar de recuperação de sonhos’
“Por que tenho que ir à escola?” Esta pergunta pode ganhar diferentes contornos de respostas se refletirmos sobre o lugar em que colocamos a escola na vida das crianças e o modo que justificamos sua atuação nela. E isso tudo diz muito sobre o que imaginamos que é o sentido da vida.
Para as crianças a escola é o espaço – fora de casa – mais importante para sua constituição como seres humanos. Mas, dependendo do que entendemos como vida, seu sentido, o futuro, podemos passar para elas uma ideia equivocada de como esse espaço pode se constituir em sua vida. Leia mais...